segunda-feira, 31 de março de 2008

Por um TIBETE livre!



Nós não temos qualquer poder, a não ser a justiça,
a verdade e a sinceridade…e é por isso que peço,
à comunidade internacional, que nos ajude, por favor.
Estou aqui impotente, só posso pedir.

Dalai Lama


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Em 1950, o exército chinês ocupa Lassa, a capital do Tibete. Perante o silêncio internacional, os chineses iniciaram um "programa" de dizimação da cultura e sociedade tibetanas, sob o pretexto de ajudar os tibetanos a regressarem à pátria-mãe chinesa e de os libertar do "jugo do feudalismo".
Com o início dos confrontos armados em 1959, o Dalai Lama foi obrigado a deixar o seu país e a exilar-se na Índia (em Dharmsala, que passou a ser a sede do governo tibetano, no exílio), onde se dedica à causa da libertação do Tibete, através da não-violência . Juntamente com seis milhões de tibetanos espera que a comunidade internacional reaja à situação do seu país.
Em 1965, a China conferiu ao Tibete o estatuto de região autónoma, tentando demonstrar à comunidade internacional os benefícios da ocupação chinesa através da construção de hospitais, centrais eléctricas, estradas e escolas. No entanto, este progresso material em nada beneficiou os tibetanos (que são já uma minoria no seu próprio país), antes pelo contrário, somente aproveitou ao crescente número de emigrantes chineses que, encorajados pelo governo, continuam a usurpar todos os sectores político-económicos do Tibete.
Confrontado, agora, com o maior movimento tibetano desde há duas décadas, o chefe espiritual, numa carta aberta às "irmãs e irmãos chineses", assegurou querer "trabalhar com as autoridades chineses para a paz e a estabilidade do Tibete".
O Dalai Lama quer retomar o diálogo com Pequim e exprimiu o desejo de se encontrar com o presidente chinês, Hu Jintao, depois da crise terminada.
O governo de Pequim acusa o líder espiritual de "fomentar" as manifestações no Tibete - que provocaram 19 mortos, segundo Pequim, ou 140, segundo o governo tibetano no exílio - com o objectivo de sabotar os Jogos Olímpicos.
O Dalai Lama que participou, em Nova Deli, numa cerimónia de orações e meditação pelas vítimas dos motins, apela à comunidade internacional para ajudar a resolver a crise no Tibete.

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EU APOIO O POVO TIBETANO NA LUTA PELA CONQUISTA DA SUA AUTONOMIA POLÍTICA, CULTURAL E RELIGIOSA.

DIGO NÃO À GANÂNCIA E PREPOTÊNCIA DA CHINA.


O DALAI LAMA TEM DEFENDIDO A OBTENÇÃO DA AUTONOMIA, PELA VIA PACÍFICA. ESSA É MAIS UMA DAS RAZÕES QUE JUSTIFICA O MEU APOIO INCONDICIONAL À SUA CAUSA.


É NECESSÁRIO PRESSIONAR AS POTÊNCIAS OCIDENTAIS PARA QUE SE ENVOLVAM NESTA CAUSA JUSTA.

2 comentários:

Ibel disse...

Boa lição de história e de forma resumida. Parabéns, Senhora Professora!

Elisabete disse...

Faz-se o que se pode... Ibel.