domingo, 23 de novembro de 2008

Andorinha de bigodes

Andorinha-do-mar-inca
[Larosterna Inca]

Foto: Mafalda Frade
De penas pretas, bico e patas vermelhos e uns singulares bigodes brancos, esta andorinha vive em grandes em bandos e passa o Verão nas costas do Peru e do Norte do Chile. Aqui constrói os ninhos em fendas de rocha, em velhas tocas de pinguim ou de qualquer outra ave marinha. No Inverno, muda-se quer para as zonas costeiras do Equador e do Centro do Chile. No mar, alimenta-se de peixes mergulhando o bico na água. Sempre atenta, aproveita para pescar, enquanto os leões-marinhos, as baleias ou os corvos-marinhos se alimentam de grandes cardumes.
No entanto, as alterações, que se estão a verificar, das correntes marítimas diminuem a quantidade de alimento nesta costa, afectando as espécies que aí habitam. Muitas ficam sem alimento, como é o caso desta andorinha-do-mar. A pesca excessiva da anchova, seu alimento favorito, associada à indústria que recolhe os dejectos (guano) destas e de outras aves, faz com que esta andorinha corra o risco de extinção.
Na Natureza, existem apenas cerca de 150 mil indivíduos. No Oceanário de Lisboa, no habitat do Antárctico, junto aos pinguins, há uma família de andorinhas-do-mar. Se as for visitar, não se surpreenda se algum deles lhe atirar com um peixe. Fazem isso quando querem namorar.
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Curiosidade: quando jovens, têm penas castanhas e o bico e as patas cinzentos.

Texto: Oceanário; Fonte: Terra do Nunca

1 comentário:

Cris disse...

Lamentável a mão dos homenhs que interferem em coisas tão lindas e perfeitas que Deus nos ofertou.