HOMENS DO LARGO
Não interessam frios
Já é hora das Trindades
Tosse ao desafio com os cães
Colado à brancura da parede dos quintais
Inda mal se vê, já aí vem...
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Uma bucha dura, navalhinha de cortar
Venha mais um copo p'ra aquecer
Tem a alma fria de tanto tempo esperar
Lá vem mais um dia
P'ra esquecer...
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Sentado num banco espera sempre
O Vento Norte
O Sol-posto dita a sua sorte
Já não espera mágoas, nem dá danos
A ninguém...
Dorme, e já não volta
Amanhã...
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Álbum: SUL
Música e letra: VITORINO
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